Por Que o Brasil Nunca Teve Nota de 1 Real de Papel Novamente?

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Se você viveu nos anos 90 ou início dos anos 2000, com certeza se lembra da nota verde de 1 real com a imagem do beija-flor.
Ela era comum nas carteiras, no troco do mercado e até em coleções de figurinhas.

Mas de repente… sumiu.

Desde então, o valor de R$1 ficou restrito à moedinha prateada, e nunca mais ouvimos falar em uma nova cédula.

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Mas afinal:
Por que o Brasil nunca mais lançou a nota de 1 real? Será que ela volta algum dia?
A resposta tem muito mais a ver com dinheiro do que você imagina.

💰 O Custo de Produzir Uma Nota

Apesar de ser de “baixo valor”, a produção de uma nota de papel moeda não é nada barata.

O papel especial, as tintas de segurança, os processos de impressão e controle fazem com que uma nota de 1 real custe quase o mesmo que notas de maior valor, como R$10 ou R$20.

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Agora pense:
Por que o governo gastaria tanto para imprimir algo que vale tão pouco?

🪙 A Moeda Sai Mais Barata a Longo Prazo

Quando a nota de 1 real foi substituída pela moeda (em 2005), a decisão foi baseada em um ponto simples: durabilidade.

💡 Enquanto a nota de papel dura cerca de 6 a 12 meses em circulação…
💡 A moeda dura até 15 anos ou mais!

Ou seja: mesmo que o custo inicial da moeda seja um pouco maior, ela compensa com o tempo e reduz o gasto público com reposições.

📉 E a Inflação Também Influencia

Outro motivo importante: o poder de compra.

Hoje em dia, com R$1 você consegue comprar pouca coisa.
Com o passar dos anos, a inflação desvalorizou tanto esse valor que imprimir uma nota voltou a parecer pouco prático.

É como se, atualmente, uma nota de R$1 tivesse o poder de compra que uma moeda de R$0,25 tinha nos anos 90.

📈 Por Que Não Criaram uma Nova de Plástico, Como a de R$10 no Chile?

Boa pergunta!
Alguns países adotaram notas plásticas para valores baixos.
Mas o Brasil, por enquanto, mantém as moedas para valores de R$1 e abaixo, e não há previsão de novos lançamentos em cédula.

Além disso, com o crescimento dos pagamentos digitais, o uso de dinheiro físico vem caindo cada vez mais — o que reduz ainda mais o interesse em trazer uma nova nota.